segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Organização e Gestão da Educação E

Reflexões sobre: “Os trabalhadores docentes no contexto de nova regulação educativa: análise da realidade Brasileira” autora: Dalila Andrade Oliveira

Fundamental propiciar condições de preparação para o conhecimento de orçamentos, área jurídica, pedagógica e políticas, as quais os professores têm de estar a par para realizarem seu trabalho com os alunos e comunidade escolar a fim de alcançar a autonomia e democratização da escola.

Observo no dia a dia escolar que os professores trabalham a cada dia mais para cumprirem com tantas atribuições que vão além de “ preparar e dar aula”, ou seja, do ensino propriamente dito.
Tenho para mim, que não basta apenas reivindicarmos a autonomia da escola, mas precisamos que nos sejam propiciados condições suficientes de “tempo” para nos organizarmos assumindo a cooperação e cumprindo as prestações e satisfações de contas que a própria organização impõe em nome da “autonomia”.
Estamos sempre em busca de democracia. E para que ela exista é necessário adquirir autonomia através da organização.

Organização e Gestão da Educação E

Reflexões sobre: “Os trabalhadores docentes no contexto de nova regulação educativa: análise da realidade Brasileira” autora: Dalila Andrade Oliveira

A democratização da educação na América Latina trouxe muitos pontos positivos, por outro lado trouxe uma certa padronização dos conteúdos, procedimentos e critérios pedagógicos e de avaliação para serem desenvolvidos nas escolas.
Com a política da inclusão escolar para todas as classes populacionais, o aumento de profissionais para a educação foi necessário.


Considero que seria urgente uma análise sobre a realidade dos docentes e providências em relação as suas condições de trabalho. Salários baixos que não lhe permitem acesso ao lazer, cultura nacional e estrangeira, internet.
As desigualdades econômicas e sociais em nosso país são muito grandes e em cada região o trabalho docente é desenvolvido de forma diferente.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Trabalho Final "Namoro na Terceira Idade"

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A DISTÂNCIA – PEAD
INTERDISCIPLINA: PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA
ALUNA: CRISTIANI BORGES, CRISTIANE MENGUE, CLEIDE CARDOSO, SANDRA EVALDT, SIMONE LUCI, SUELEM RONCUNI
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Namoro na Terceira Idade
O namoro na terceira idade para algumas pessoas pode parecer absurdo, mas para outras pode significar o começo de uma nova vida. A busca pela felicidade, carinho, amor, sexo, atenção e companhia, fazem com que algumas pessoas vão em busca de um novo amor. O namoro na terceira idade proporciona bem estar geral, as dores somem, o estado físico, psicológico e emocional melhoram muito.
O namoro, para os idosos revela-se como um tempo de cuidado, lazer e dedicação. Ao encontrarem pessoas com quem se entende, não apenas por atração física demonstram sua afetividade por meio de cuidado.
Visto assim, cuidar do companheiro e manter uma atitude zelosa faz parte do relacionamento afetivo; A afetividade manifesta-se por pequenos gestos. A sexualidade, nesta fase, é vivida mais pela ternura e amor do que pelas relações sexuais.
Apesar do envelhecimento fisiológico, pode-se manter jovem psicologicamente, expandindo vínculos, participando de grupos de convivência e mostrando-se receptivo a novos relacionamentos, uma vez que amar faz parte da vida do ser humano.
Os médicos devem ter conhecimento de todo o processo de envelhecimento de suas relações com o meio, atuando em todos os setores, inclusive trabalhar sobre as doenças sexualmente transmissíveis. Devido ao uso de remédios contra a impotência sexual, existe um aumento na atividade sexual e principalmente troca de parceiros e como não há riscos de gravidez, não usam preservativos e acabam contraindo doenças, dentre elas a AIDS. É alarmante o aumento dos casos de AIDS na terceira idade.
Também há evidências de que doenças como: artrite, diabetes, cardíacas, incontinência, acidente vascular cerebral e depressão não impedem, mas afetam o desejo sexual na terceira idade.
Sexo é uma atividade física, emocional e mental. Então a atividade sexual não mata, mas nesta fase da vida esforços físicos em exagero, sim.
Isso é preocupante, já que cada vez mais os idosos estão “namorando”, para não enfrentar esta fase da vida sozinha, pessoas viúvas ou separadas investem em uma nova relação, se entregam, apostam tudo o que podem, mas nem sempre dá certo. Concluímos em nossas pesquisas que nesta etapa da vida o relacionamento se torna mais difícil, já que cada um traz consigo uma história de vida, família, manhas e manias, e relacionar-se com outra pessoa que tem uma visão diferente da vida, não é fácil.
A censura existe, o preconceito também, como em qualquer idade, existem alguns obstáculos para que o namoro dê certo, o apoio da família é muito importante para que o idoso consiga ser feliz na sua decisão.
O namoro nesta fase é algo natural, trazendo benefícios. Portanto a família e a sociedade devem ajudar, instruir e apoiar esta decisão tendo em vista que só traz benefícios ao idoso.
A independência financeira foi citada como ponto importantíssimo para o namoro na terceira idade. A partir dela podem manter os cuidados com a saúde, com a beleza, e o lazer, melhorando a qualidade de vida.
A família pode apoiar ou não o namoro, mas não sendo responsável por manter “o idoso” economicamente, este tem o livre arbítrio para passear, para se comunicar, propiciando novos e duradouros relacionamentos amorosos.
Quanto ao financeiro observamos que alguns dos casais não se mantêm com a aposentadoria que recebem, procurando assim realizar atividades paralelas, que sejam remuneradas, acrescentando na sua renda.
Devemos nos desvencilhar de certos conceitos de que quando se chega na terceira idade a vida acaba, e o que resta é sentar e esperar as horas passarem a espera da morte.
Não existem normas, nem regras para o amor. Não importa a idade, todos buscam amar e ser amado. “É próprio do ser humano viver em busca da felicidade”.
Apresentação do grupo entrevistado:
Entrevistamos três casais de nossa comunidade para saber “como é o namoro na terceira idade”.
Os dois primeiros casais eram viúvos e se conheceram num grupo de Terceira idade “Alegria de Viver”. E o terceiro casal estão casados a quarenta e oito anos. Apresentaremos a seguir os principais pontos das entrevistas:
Entrevistados: Reni Porto Silveira e Ormério Scheffer, ambos 60 anos.
Amor a primeira vista...
Seu Ormério era viúvo e vinha passear na casa de sua madrinha, a qual lhe aconselhava a ir a um baile da terceira idade que ela gostaria de lhe apresentar uma pessoa muito especial, a dona Reni, mas este não se sentia preparado para uma nova relação. Até que um dia resolveu ir, veio a Três
O namoro durou quatro meses, tempo suficiente para se conhecerem e decidirem pelo casamento. Casaram-se no dia 25 de novembro de 2005, a cerimônia ocorreu apenas no religioso.
Dona Reni era viúva há 14 anos e não havia namorado ninguém, ele também era viúvo há muitos anos, procurava uma nova companheira, mas disse que onde morava existia quantidade e não qualidade. Encontrou em dona Reni inúmeras afinidades e histórias de vidas semelhantes.
Ambas as famílias deram total apoio para a união do casal, se reúnem pelo menos uma vez por mês para almoços, jantares e demais comemorações.
Ela é do lar e ele aposentado, se dedicam exclusivamente ao grupo da terceira idade “Alegria de Viver”, não fazem parte da diretoria, mas são uma espécie de “curinga”, ajudam a organizar os cafés semanais, almoços, jantares, bailes, excursões e passeios.
Seu Ormério diz que para construir uma vida a dois é preciso respeito e amor pela outra pessoa. Quando namora é só amor e tesão, parceiro para festa é maravilhoso, mas quando passa a dividir a cama, casa e despesas muda completamente.
Não fazem plano para o futuro, dizem que tudo depende da ocasião, pensam em aproveitar o que não aproveitaram enquanto eram jovens. A vida é muito boa enquanto se tem saúde e podem-se governar pela própria cabeça, pés e mãos.
Entrevistados: Geni Medeiros Borges, 73 anos e Pedro Scheffer Rolim, 86 anos.
Construção de uma vida nova...
Em uma quinta-feira, no baile da Terceira Idade, no momento da confraternização que antecede a dança, o grupo costuma tomar café de tarde, recheados de bolos e biscoitos. Dona Geni saiu de um lado para o outro da mesa a fim de oferecer uma xícara de café ao Sr. Pedro. Foi quando os olhares começaram a cruzar-se.
Então surgiu a viagem...
Ambos estavam no mesmo ponto de ônibus, esperando o transporte que os levaria a um baile em São João do Sul, estado de Santa Catarina. Seu Pedro respeitosamente, a perguntou se poderia sentar-se ao seu lado. Ela sorridente disse: _ Não só pode como deve. Durante a viagem entre troca de olhares e muita conversa foram verificando que tinham muitas coisas em comum.
Entre uma boa conversa e muitos sorrisos, dançaram até as duas horas da manhã, o que selou o início do namoro que durou três meses regados a café da tarde e jantares, sempre com muito respeito, motivado por um sentimento sincero. Este período foi necessário para consolidar o sonho e o desejo de uma nova união. Em Três Cachoeiras, Paróquia São José, às dezoito horas do dia 07 de dezembro de 1999. O casamento simbolizou para os familiares e amigos a confirmação desses valores que são conquistados no dia a dia de um casal e que foi traduzido pela realização do cerimonial.

Entrevistados: Diva Raupp Jorge, 69 anos e Abílio Ponciano Jorge, 72 anos.
Amor da juventude...
Casaram-se no dia 30/07/1960, na Igreja Católica Nossa Senhora do Amparo em Dom Pedro de Alcântara. Casaram-se no civil no mês de abril no ano de 1962, no cartório de Morro Azul.
Ambos acham que o namoro iniciado na terceira idade não deve ser fácil, devido à história de vida que cada um traz consigo.
Estão juntos a 51 anos, destes, 48 anos sendo dedicado ao casamento. Namoraram por três anos. Segundo o casal, o namoro era muito diferente dos dias atuais, não era muito freqüente o hábito do beijo na boca e o sexo era pouco comum antes do casamento.
A iniciativa do namoro partiu de ambos, já que se conheciam desde criança. Antes tiveram outros relacionamentos, mas sem compromisso.
Atualmente vivenciam um relacionamento dentro do normal, com bastante diálogo, respeito, com poucas brigas, como todos os casais.
Acreditam que o amor hoje, é um pouco mais calmo, centrado e realista do que antigamente, é diferente do amor novo.
Não tiveram lua de mel, naquele tempo tinham como tradição ir direto para sua casa própria, após a cerimônia e comemorações.
Namoravam na praça da comunidade, nas festas e em casa namoraram durante seis meses.
Quando casaram foram morar por alguns anos na cidade de Porto Alegre e após retornaram para Três cachoeiras. Já trabalharam em confecções, metalúrgicas, hospitais e serralherias. Como atividade física Dona Diva faz caminhadas e o seu Abílio procura realizar suas atividades durante seu serviço que é na roça. Ambos são agricultores aposentados, além disso, possuem outras fontes de renda. Não se consideram vaidosos, procuram se cuidar dentro do normal. São católicos e gostam de participar das festas de Igreja, onde buscam se reunir com a família, amigos... Seu Abílio foi fumante desde os 14 anos de idade, fazendo 23 anos que já largou deste vício. Segundo Dona Diva este nunca atrapalhou no seu relacionamento. Na época até achava este vício um charme. Após retornar a terra natal, não pretendem voltar para a cidade grande. Possuem planos para o futuro de irem morar mais próximo da praça da comunidade e Dona Diva gostaria também de aprender a dirigir para não depender tanto de seu esposo.
Considerações finais:
Concluímos que as pessoas buscam através do namoro na terceira idade, namoro este embasado no amor, sexo, carinho, fidelidade, lealdade, companheirismo uma oportunidade para um relacionamento duradouro que lhes proporcione estabilidade emocional dando fim a solidão.
O amor na terceira idade é um amor mais maduro, mais sólido, que podem ser vivenciados com os pés no chão.
A solidão em muitos casos adoece o físico e o espírito do adulto nesta etapa.
Preconceitos ainda existem hoje no mundo, não somente em relação ao namoro na terceira idade, mas em relação aos velhos, negros, índios, pobres e homossexuais. Este é vivenciado, podendo ser trabalhado e superado pela humanidade.
O idoso deve ser respeitado em todos os âmbitos, pois este contribuiu na construção política, social, econômica e cultural da sociedade através dos tempos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Escola, Cultura e Sociedade

O ensino é um trabalho moral, emocional, vivido, investido e mental. A personalidade do professor influencia e está presente no processo de trabalho que desenvolve em sala de aula.
Ensinamos sempre a um grupo, mas não podemos esquecer que cada aluno aprende individualmente de acordo com seu ritmo próprio.
(Informações obtidas no texto "O trabalho docente, a pedagogia e o ensino" de Tardif, Maurice)