segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Estou Muito Feliz...

Estou muito feliz por chegar a tão esperada conclusão do curso e perceber como adquiri aprendizagens que acrescentaram muito na minha vida profissional e também pessoal. Constato que os registros realizados no Portfólio sobre as atividades realizadas ajudaram-me a refletir sobre a minha prática docente e também meus trabalhos como aluna do Pead.
Por isso, agradeço a todos os professores, tutores e colegas que visitaram o meu Portfólio, pois seus apontamentos e questionamentos sobre minhas postagens motivaram-me a ir em busca de novos conhecimentos.
Como já disse foram tantas as aprendizagens...mas a meu ver a mais marcante deste curso e que transformou a minha vida foram as Tecnologias da Informação e Comunicação; os Projetos de Aprendizagem, metodologia fantástica que parte da curiosidade do aluno permitindo um único planejamento que contemple as diversidades de uma turma grande de alunos; sem dúvida a interpretação dos textos e a minha escrita (que melhorou bastante); a Apresentação no Salão de Graduação com a motivação e orientação da querida professora Nádie foi inesquecível...!!!
Nestes semestres VIII(estágio) e IX (TCC), tenho o privilégio de trabalhar com duas professoras exigentes, mas que oferecem todo o suporte e refletem comigo sobre minhas idéias acreditando neste trabalho. Assim, tenho certeza que sem o incentivo e o apoio da professora Marie Jane e Juliana não teria tido a coragem de ousar no estágio curricular e também não teria tido tantos ganhos na elaboração deste TCC.

Muito Obrigada.
Abraços a todos, Simone

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Eixo VIII...Relacionando com o TCC

Foram fundamentais para a produção de meu TCC todos os registros realizados durante o Semestre VIII. Pois, se referem a minha prática durante o estágio curricular que possibilitou verificar que os alunos tinham algumas dificuldades na leitura e na escrita.
Percebendo que houve mudanças significativas quanto estas dificuldades, motivei-me o suficiente para aprofundar estudos e desenvolver agora este assunto em meu trabalho de conclusão do curso.
Ao buscar referenciais teóricos chamaram minha atenção em especial os artigos reunidos no livro Alfabetização e Letramento de Magda Soares. Pois, segundo algumas idéias da autora, o problema da alfabetização no Brasil está diretamente relacionado aos modelos de leitura e de escrita disponibilizados por algumas instituições que se destinam a decifração do código escrito, ou seja, são para ler e escrever, mas não para aprender a ler e escrever como forma de apropriação de saberes e conhecimentos para colocá-los em exercício nas sociedades.
Assim como Soares, penso que há muitos problemas na escola. Percebi que existe uma preocupação muito grande nas séries iniciais pela alfabetização, o que considero muito importante, mas e depois?? Depois de alfabetizados não ví um trabalho voltado para o ensino-apredizagem da escrita e nem da leitura.
Concordo com a importância de focar o trabalho dos professores na alfabetização, mas por volta da metade do 3° ano dos anos iniciais até o 4° ano me parece fundamental práticas direcionadas a estruturação de produções textuais e apropriação de leituras preparando os alunos para as séries finais. Sinto falta desta etapa na escolarização das crianças, pois me parece que é dado toda atenção para a decifração do código escrito, mas quando é adquirido pelos alunos, falta uma seqüência que os leve a conquistar formas de letramento que os auxiliem como alunos e também como cidadãos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Eixo VII – Relacionando com o TCC...

Como meu trabalho de conclusão deste curso, trás em discussão as mudanças que a metodologia dos Projetos de Aprendizagem, causam na leitura e na escrita, procurei garimpar em todas as Interdisciplinas disponibilizadas, referenciais relacionados a estes conceitos. E por meio da Interdisciplina de Linguagem e Educação, estudada no Semestre VII, encontrei no texto “A leitura, a escrita e a oralidade, como artefatos culturais” (DALLA ZEN; TRINDADE, 2002), algumas idéias sobre as modificações da fala e da escrita.
Assim sendo, a fala e a escrita não podem ser consideradas modalidades fixas. Pois, podem variar de acordo com a situação, com o grupo social e com a localização das pessoas envolvidas, tanto no espaço, quanto no tempo, dependendo dos graus de alfabetismos estabelecidos.
No entanto, trago aqui algumas diferenciações entre ambas. Na fala, podemos contar com os gestos, expressões faciais e tons de voz, que nos auxiliam na forma de dizer e de como dizer, o discurso que pretendemos como autores, aos sujeitos envolvidos. Já na escrita, apesar de esta, não ter de ser obrigatoriamente sofisticada, quando escrevemos, temos de nos colocar no lugar do leitor. E nos certificar se nossos argumentos são suficientes e garantam a mensagem de nosso texto, tendo a certeza de que estamos sendo claros e compreensíveis.
Outro fator importante a ser destacado, é que no sujeito em primeiro ocorre a oralidade que contribuirá para a aquisição da escrita. E por segundo, ao adquirir a aquisição da escrita, esta virá a contribuir para as transformações na oralidade.
Em resumo, observo e constato que não falamos e não escrevemos sempre do mesmo jeito. Tanto a fala, quanto a escrita modificam-se de acordo com as tendências culturais e sociais dos povos.