terça-feira, 28 de abril de 2009

Educação de Pessoas Com Necessidades Educacionais Especiais

Surge outra questão muito séria, a de quem irá diferenciar as dificuldades comuns das incomuns. Para que então possa ser feito o devido encaminhamento. Concordo que estudos devem ser propiciados aos educadores, através “da ampliação das produções teóricas que auxiliem a compreender” e colocar em prática “organizações curriculares e suas alterações, quando necessárias” para “atender à diversidade de características de aprendizagem” de cada aluno.
(Prieto, Rosângela, Sessão Especial - Políticas de Melhoria da EScola Pública Para Todos: Tensões Atuais)

Educação de Pessoas Com Necessidades Educacionais Especiais

O texto de Prieto, Rosângela Gavioli – FE/USP Sessão Especial – “Políticas de Melhoria da Escola Publica para Todos: Tensões Atuais” nos faz refletir sobre a situação atual da Educação no Brasil, referente à universalização (entendo que se refere à inclusão) do acesso ao ensino fundamental e ensino médio para todos.
Percebo que os conceitos de aluno especial, foram evoluindo ao longo dos tempos. Antes essas definições se atribuíam apenas às crianças portadoras de deficiências físicas, mentais, visuais e auditivas extremamente evidenciadas.
No entanto, hoje aluno especial pode ser aquele que em um determinado momento da sua vida escolar, apresente dificuldades ou facilidades incomuns. E venha a necessitar de recursos que o auxiliem o seu desenvolvimento, evitando a desmotivação, a evasão, a reprovação e a exclusão deste estudante na instituição de ensino e na sociedade, consequentemente.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais

Salas de “MULTIMEIOS” em “escolas pólos” com professores e espaços especializados para atender a região.
Foi uma das ações e estratégias, desenvolvidas para incluir alunos com necessidades, adotadas pelo município de Florianópolis/SC. Isso demonstra que este município assumiu uma posição inclusiva através de políticas pedagógicas. Conforme entendimento do texto “Política de Educação Inclusiva e Trabalho Pedagógico: Uma análise do Modelo de Educação Especial na Educação Básica” de Rosalba Maria C. Garcia.
Porém em Três Cachoeiras/RS, teríamos que partir num primeiro momento, de uma conscientização das formas organizativas do trabalho pedagógico e formação dos professores, como também nos apropriar de informações sobre os recursos financeiros que o município disporia para tais projetos.

Filosofia da Educação

Reflexões sobre o mesmo texto: "O Dilema do Antropólogo Francês"
Argumento que é provável, mas não é certo que venham outros homens brancos para a ilha. E se vierem e não tiverem uma boa conduta, assim como a de Claude, os nativos irão perceber as diferenças. Até porque se eles mesmos (os nativos) já se questionaram, perguntando: “se todos os homens brancos são mensageiros dos deuses?”, é porque no fundo, tem dúvidas sobre suas próprias crenças.
Por isso, neste caso, concordo com a mentira.
E digo mais, cabe a cada um, assim como a cada povo, aprender a partir das suas descobertas vivenciadas. No caso do antropólogo, se falasse o que pensou, estaria “ensinando e catequizando” os nativos a partir da sua cultura.

Filosofia da Educação

Apesar da função do meu grupo ter sido de "acusar" o antropógo francês, referente ao texto: "O dilema do antropólogo francês", e eu ter participado juntamente com as colegas na apresentação dos três argumentos: mentira, oportunismo e egoísmo, confesso que eu o defendia.
Ao ler o texto algumas vezes, como já disse, pessoalmente eu o defendia, por partir do princípio de que cada indivíduo tem as suas crenças e até que ponto podemos interferir "contando a verdade".

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais

Na lei 9394/96 é assegurado “terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências”. No caso do aluno que citei como exemplo anteriormente no dossie de inclusão (http://dossieinclusaosimoneluci.pbwiki.com/FrontPage), ele está com 15 anos na 5ª série, enquanto seus colegas de classe têm aproximadamente entre 10 e 11 anos. Então este aluno, reprovou em anos anteriores. E o que faltou para ele, provocando tal deslocamento em relação à faixa etária, foi justamente o que a lei assegura, (citado entre hífens).
O texto “Atendimento Educacional Especializado - concepção, princípios e aspectos organizacionais" de Denise Lves e Marlene Gotti ...” frisa a importância de promover a educação que não exclua as pessoas por causa das suas limitações, mas que as inclua devido as suas potencialidades. Essas diferenças são consideradas como um fator de enriquecimento do processo educacional.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais

Compreendi através do texto do professor Cláudio Roberto Baptista, “A inclusão e seus sentidos: entre edifícios e tendas” que podemos superar a forma tradicional com a qual estamos habituadas a trabalhar (ou a presenciar nas escolas que é colocada pelo professor como uma “pedagogia tradicional”) através da “cooperação e do diálogo”. E seria através dessa superação que poderíamos entender melhor os vários sentidos da inclusão escolar e como poderíamos realmente “colocar as mãos na massa...”
Não esquecendo que essa “superação” não pode ser total, mas sim “incompleta” devido a sua dimensão que abrange: formação de educadores, educação de qualidade, disciplinas específicas, integração e uma infinidade de processos de transformações no âmbito educacional.
Essa “pedagogia tradicional” o professor relaciona a “edifícios didáticos” construídos solidamente sobre blocos de conhecimentos obtidos por experiências toscas e sugere que continuemos na busca de “integração/conclusão” na “construção das tendas” que nada mais é do que a nossa coragem de questionar os ideais educativos, trocar idéias e tentar inovar.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II

Ainda sobre os estudos do texto “Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos” de Becker, Fernando. In: Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001 acredito ser a forma de ensino mais apropriada para as diferentes realidades dos alunos e professores nas escolas, a pedagogia relacional. Através dela professores e alunos saem ganhando conhecimentos e aprendizagens.
O professor pode preparar as aulas sobre um determinado conteúdo, trazendo ou sugerindo que os alunos tragam um material para a sala de aula a fim de que desenvolvam pesquisa, façam projetos e apresentem para os colegas as suas dúvidas, incertezas, certezas e as conclusões chegadas. Esses materiais podem ser livros, revistas, jornais, internet e entrevistas sobre o assunto feita pelos próprios alunos. As conclusões dos trabalhos podem ser demonstradas e apresentadas através de teatros, maquetes, slides e cartazes.
“A tendência, nessa sala de aula é a de superar, por um lado, a disciplina policialesca e a figura autoritária do professor que a representa, e, por outro, a de ultrapassar o dogmatismo do conteúdo” (Becker, Fernando. Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos).
A partir de um mesmo conteúdo surgiria uma série de perguntas e as respostas das quais originariam opções para outras perguntas e para mais pesquisa. Da mesma forma também seriam utilizadas as experiências de cada aluno, levando em consideração o seu passado cultural, histórico, social para a construção de um presente e a busca de um futuro melhor.
Seria esta uma forma de construção de aprendizagem e de conhecimentos infinitos sobre os conteúdos que o currículo da escola tem como meta. E essa forma de aprendizagem relacional, digo, de pedagogia relacional tem como objetivo melhorar a nossa formação e a de nossos alunos em cidadãos críticos, questionadores e conscientes da sua importância para a construção do mundo.

Interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Especiais:

Um exemplo de uma colega (Stela) no fórum desta Interdisciplina nos coloca frente a uma das situações da inclusão, a avaliação.
A colega nos coloca que um aluno seu “especial” não foi alfabetizado, porém atingiu o nível pré-silábico o que não garantiu a sua aprovação. Este aluno, apesar da sua deficiência, superou seus limites e quase conseguiu. No caso de alunos assim, talvez a avaliação devesse seguir outros critérios, de acordo com as limitações (da deficiência).