segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Estou Muito Feliz...

Estou muito feliz por chegar a tão esperada conclusão do curso e perceber como adquiri aprendizagens que acrescentaram muito na minha vida profissional e também pessoal. Constato que os registros realizados no Portfólio sobre as atividades realizadas ajudaram-me a refletir sobre a minha prática docente e também meus trabalhos como aluna do Pead.
Por isso, agradeço a todos os professores, tutores e colegas que visitaram o meu Portfólio, pois seus apontamentos e questionamentos sobre minhas postagens motivaram-me a ir em busca de novos conhecimentos.
Como já disse foram tantas as aprendizagens...mas a meu ver a mais marcante deste curso e que transformou a minha vida foram as Tecnologias da Informação e Comunicação; os Projetos de Aprendizagem, metodologia fantástica que parte da curiosidade do aluno permitindo um único planejamento que contemple as diversidades de uma turma grande de alunos; sem dúvida a interpretação dos textos e a minha escrita (que melhorou bastante); a Apresentação no Salão de Graduação com a motivação e orientação da querida professora Nádie foi inesquecível...!!!
Nestes semestres VIII(estágio) e IX (TCC), tenho o privilégio de trabalhar com duas professoras exigentes, mas que oferecem todo o suporte e refletem comigo sobre minhas idéias acreditando neste trabalho. Assim, tenho certeza que sem o incentivo e o apoio da professora Marie Jane e Juliana não teria tido a coragem de ousar no estágio curricular e também não teria tido tantos ganhos na elaboração deste TCC.

Muito Obrigada.
Abraços a todos, Simone

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Eixo VIII...Relacionando com o TCC

Foram fundamentais para a produção de meu TCC todos os registros realizados durante o Semestre VIII. Pois, se referem a minha prática durante o estágio curricular que possibilitou verificar que os alunos tinham algumas dificuldades na leitura e na escrita.
Percebendo que houve mudanças significativas quanto estas dificuldades, motivei-me o suficiente para aprofundar estudos e desenvolver agora este assunto em meu trabalho de conclusão do curso.
Ao buscar referenciais teóricos chamaram minha atenção em especial os artigos reunidos no livro Alfabetização e Letramento de Magda Soares. Pois, segundo algumas idéias da autora, o problema da alfabetização no Brasil está diretamente relacionado aos modelos de leitura e de escrita disponibilizados por algumas instituições que se destinam a decifração do código escrito, ou seja, são para ler e escrever, mas não para aprender a ler e escrever como forma de apropriação de saberes e conhecimentos para colocá-los em exercício nas sociedades.
Assim como Soares, penso que há muitos problemas na escola. Percebi que existe uma preocupação muito grande nas séries iniciais pela alfabetização, o que considero muito importante, mas e depois?? Depois de alfabetizados não ví um trabalho voltado para o ensino-apredizagem da escrita e nem da leitura.
Concordo com a importância de focar o trabalho dos professores na alfabetização, mas por volta da metade do 3° ano dos anos iniciais até o 4° ano me parece fundamental práticas direcionadas a estruturação de produções textuais e apropriação de leituras preparando os alunos para as séries finais. Sinto falta desta etapa na escolarização das crianças, pois me parece que é dado toda atenção para a decifração do código escrito, mas quando é adquirido pelos alunos, falta uma seqüência que os leve a conquistar formas de letramento que os auxiliem como alunos e também como cidadãos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Eixo VII – Relacionando com o TCC...

Como meu trabalho de conclusão deste curso, trás em discussão as mudanças que a metodologia dos Projetos de Aprendizagem, causam na leitura e na escrita, procurei garimpar em todas as Interdisciplinas disponibilizadas, referenciais relacionados a estes conceitos. E por meio da Interdisciplina de Linguagem e Educação, estudada no Semestre VII, encontrei no texto “A leitura, a escrita e a oralidade, como artefatos culturais” (DALLA ZEN; TRINDADE, 2002), algumas idéias sobre as modificações da fala e da escrita.
Assim sendo, a fala e a escrita não podem ser consideradas modalidades fixas. Pois, podem variar de acordo com a situação, com o grupo social e com a localização das pessoas envolvidas, tanto no espaço, quanto no tempo, dependendo dos graus de alfabetismos estabelecidos.
No entanto, trago aqui algumas diferenciações entre ambas. Na fala, podemos contar com os gestos, expressões faciais e tons de voz, que nos auxiliam na forma de dizer e de como dizer, o discurso que pretendemos como autores, aos sujeitos envolvidos. Já na escrita, apesar de esta, não ter de ser obrigatoriamente sofisticada, quando escrevemos, temos de nos colocar no lugar do leitor. E nos certificar se nossos argumentos são suficientes e garantam a mensagem de nosso texto, tendo a certeza de que estamos sendo claros e compreensíveis.
Outro fator importante a ser destacado, é que no sujeito em primeiro ocorre a oralidade que contribuirá para a aquisição da escrita. E por segundo, ao adquirir a aquisição da escrita, esta virá a contribuir para as transformações na oralidade.
Em resumo, observo e constato que não falamos e não escrevemos sempre do mesmo jeito. Tanto a fala, quanto a escrita modificam-se de acordo com as tendências culturais e sociais dos povos.

domingo, 24 de outubro de 2010

Mudanças observadas nas práticas docentes a partir das reflexões relacionadas aos estudos dos Eixos 4, 5 e 6

Ao refletir sobre os estudos relacionados aos eixos 4, 5 e 6, obtive tanto nas minhas práticas docentes, mas em principal no trabalho de produção de meu TCC, contribuições valiosas.
Tais contribuições referem-se sobre a minha compreensão, a cerca de como deveria ser a apropriação e o desenvolvimento da escrita. E de como de fato, vem ocorrendo nas escolas e por conseqüência disso, nos contextos sociais, algumas distorções atribuídas aos sentidos de suas funções.
Deste modo, a prática dos Projetos de Aprendizagem no meu estágio curricular, como também no meu TCC, trazem evidências que comprovam que esta metodologia (PAs) proporciona o trabalho de escrita com a sua verdadeira função. Sendo esta em primeiro, a de fazer da língua escrita, um instrumento de expressão pessoal, possibilitando ao aluno interagir, mencionando suas idéias e emoções próprias.

domingo, 17 de outubro de 2010

Eixo VI – Relacionando com o TCC...

Foi muito importante ler o texto “O que é Construtivismo?” do autor Fernando Becker, disponibilizado pela Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, no Semestre VI. Pois, as informações observadas durante a leitura, possibilitaram a contextualização com os Projetos de Aprendizagem, metodologia abordada na pesquisa do meu TCC, embasada em práticas construtivistas.
A metodologia dos Projetos de Aprendizagem, descrita por Costa e Magdalena (2003) fecham com os conceitos de Construtivismo de Becker (2001). Pois, em ambos é indicado como objetivo principal, o reconhecimento dos alunos como sujeitos culturais ativos, com ações próprias que lhes permitem assimilar, produzindo as transformações no mundo em que vivem.
Portanto, penso que para que aconteça o “conhecimento” no aprendiz é preciso que ocorram experiências especiais, como as que os Projetos de Aprendizagem proporcionam, por partirem de temas sugeridos a partir da curiosidade do aluno. E para que num segundo momento, os alunos passem para a assimilação dessas novas informações, que por fim, se transformarão em aprendizagens.
Como aluna deste curso de formação de educadores, acredito na importância de promover a criação de trabalhos, que dê oportunidade aos alunos para perguntarem e buscarem respostas. Assim sendo, organizarão as suas construções de conhecimento, para suas aprendizagens, tanto de conteúdos escolares previstos, quanto conteúdos inesperados também.

domingo, 10 de outubro de 2010

Eixo V – Relacionando com o TCC...

Para contribuir na produção de meu TCC, que trás em discussão as práticas de leitura e escrita apresentadas nas escolas, busquei referenciais teóricos na Interdisciplina de Organização da Escola do Ensino Fundamental. Esta Interdisciplina foi disponibilizada no Semestre V, e as referências mostradas aqui dizem respeito ao texto “O Estado moderno: da gestão patrimonialista à gestão democrática” da autora Neusa Chaves Batista.
Segundo Batista (1988), faz-se urgente que a escola ultrapasse a educação conteudista e repetitiva. Assim sendo, faz-se necessário à ação das gestões democráticas, onde colaboradores, “o coletivo” que forma a escola e as redes da educação, façam valer as decisões para que se tornem soluções.
As idéias da autora Batista citadas acima se relacionam com algumas afirmações de Soares (2003), referencial teórico utilizado em meu TCC, sobre as práticas de escrita na escola. Que incentivam e apóiam modelos de “textos escolares”, como por exemplo, os realizados pelas crianças das classes favorecidas, que apresentam uma escrita voltada para a subjetividade, onde não demonstram conflitos ou reação sobre o tema proposto, com problemas seus que também devem enfrentar em seu dia a dia.
Nestes modelos padronizados de escrita, as produções escritas têm somente a função de aprender a escrever, sem que haja envolvimento emocional. Contrariando as funções da escrita, que são: dizer através da própria palavra, emoções e reações “suas”.

domingo, 3 de outubro de 2010

Eixo IV – relacionando com o TCC...

Buscando referenciais teóricos no semestre IV, para contextualizar neste momento importante de trabalho de autoria do meu TCC, foram relevantes os estudos realizados a cerca do livro “Estudos Sociais, Teoria e Prática” das autoras Aracy do Rego Antunes, Heloisa Fesch Menandro e Tomoko Iyda Paganelli, na Interdisciplina de Estudos Sociais.
Pois, no presente livro tratam-se de temáticas voltadas para a sociedade e a cultura, assuntos abordados em meu trabalho, no que diz respeito às primeiras formações de grupos de indivíduos e dos respectivos processos de socialização, pela formação dos pares e após de grupos cooperativos entre si, que resultaram nas formações das primeiras sociedades.
Sendo que algumas destas se utilizavam da Língua Escrita, através de símbolos e diferentes estruturas de fala e de escrita, para registrarem e expressarem, acontecimentos marcantes, e a sua passagem por determinada época e espaço, fazendo-me constatar as afirmações de Magda Soares em Alfabetização e Letramento, livro de base de estudo principal do TCC, que a leitura e a escrita, embora apresentando necessidades de habilidades distintas para a aprendizagem, através dos tempos, serviram tanto como forma de libertação, como também, como armas de dominação e poder social e cultural.
Para tanto que, as diferentes conceituações de classe social não é uma criação contemporânea, pois em escritos de Aristóteles, estão registrados a sociedade dividida em pobres, miseráveis, ricos, médio ricos e escravos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Mudanças observadas nas práticas pedagógicas associadas aos 3 eixos anteriores

Durante as minhas práticas pedagógicas no estágio, pude perceber a contribuição das aprendizagens ocorridas nos três primeiros eixos, pois quando realizei as observações que antecederam e se estenderam ao longo deste período, um olhar treinado para registrar situações em sala de aula, levaram-me a constatar as principais necessidades de meus alunos, sendo as das tecnologias de leitura e de escrita. A partir, destas observações, registros e constatações, concluí que a melhor metodologia a ser aplicada, seria a de Projetos de Aprendizagem.
Esta foi uma mudança notável e que surtiu resultados positivos no comportamento dos meus alunos, pois até então as leituras e escritas, decorriam apenas por indicação do professor. E com os PAs, despertou-se o interesse em buscar espontaneamente leituras que iriam responder dúvidas e certezas, ao mesmo tempo, em que registrando as descobertas, produziam seus próprios textos.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Eixo III – relacionando com o TCC...

Ao realizar uma busca em meus materiais impressos de estudos e atividades postadas em meu webfólio, realizadas no Semestre III, deparei-me com o artigo “Infância e Literatura Infantil” de ASBAHR, Melissa Cristina Correa e LAJOLO, Marisa., da Interdisciplina de Literatura Infantil, que lembrou-me sobre reflexões a cerca da maneira individual com que cada leitor descobre, a medida que se envolve, outros fenômenos, transportando-se para um universo imaginário, fazendo parte de outras vidas ou tornando-se outras pessoas.
Relacionando com a tecnologia da leitura, um dos conceitos principais do meu TCC, que exige habilidades próprias para tal, diferentes das habilidades da língua escrita, tratando-se dos inúmeros contos de fadas tradicionais, na maioria, refletem anseios de ascensão social dentre mulheres e pessoas das classes menos favorecidas economicamente, retratando diferentes histórias que compõem as condições difíceis de vida, de situações de carência e pura pobreza, que pela linguagem poética e “colorida”, a mensagem por mais simples que possa ser não é compreendida, nos processos de leitura.
O que é uma pena, pois a leitura é parte fundamental do desenvolvimento do raciocínio lógico e do intelecto, já que o indivíduo que lê e compreende o que está lendo, vai tornar-se uma pessoa articulada, que saberá convencer e persuadir.
Ler é teatrar, é musicalizar e se expressar. Ler a qualquer história, ler os rostos das pessoas, ler nós mesmos, com objetivos de interpretá-los e de nos interpretar também, teorizando e debatendo, discutindo ou apenas colocando em prática, é uma arte, independente do conceito de literatura. Pois, podemos classificar como literatura, desde as histórias de assombração ouvidas em volta das fogueiras, até as algumas linhas rabiscadas em momentos especiais para alguém.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Eixo II, relacionando com o TCC...

Alfabetização e Letramento de Magda Soares, um dos livros que estou lendo para a elaboração de meu TCC, trata da alfabetização e alfabetismo/letramento. Algumas idéias da autora remeteram-me a estudos realizados na Interdisciplina de Fundamentos da Alfabetização, semestre II, sobre alguns métodos de alfabetização, infelizmente ainda aplicados, onde os alunos aprendem a ler as palavras sem a preocupação em entender seus significados e deixando a interpretação e compreensão dos textos para uma segunda etapa.
A alfabetização nada mais é do que o processo de aprendizagem da leitura e escrita. Já o letramento está além do aprendizado da leitura e escrita, sendo a forma como o indivíduo fará o uso do ler e escrever para a sua inserção na cultura, na sua maneira de relacionar-se com as outras pessoas alterando sua forma de viver e sua posição na sociedade.
Conheço várias pessoas que dominam as regras da técnica do ler e escrever, ou seja, são alfabetizadas ou decodificadoras, mas não letradas.
Pesquisando, encontramos artigos e livros de décadas atrás que falam sobre “alfabetização e letramento”, como duas “coisas” com significados distintos, o que comprovamos ainda na atualidade.
Penso que o alfabetizado deveria ser letrado e o letrado alfabetizado, então teríamos o alfabetismo, termo que define, nos países de 1 ª mundo, a capacidade das habilidades de leitura e escrita, que respondam as demandas sociais, proporcionando progresso profissional, promoção da cidadania, mobilidade social, desenvolvimento cognitivo e econômico (Soares, 2003).

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Eixo I, relacionando com o TCC...

Ao definir a pergunta central para o meu TCC (Quais as mudanças que os projetos de aprendizagem provocam na leitura e na escrita?) retomei o meu diário de estágio (Semestre VIII), para analisar os “relatos de fatos”, realizados diariamente, onde descrevia com detalhes um fato especial que me chamara a atenção durante cada aula. Isto me lembrou de alguns estudos realizados na Interdisciplina de Seminário Integrador I, que objetivavam desenvolver e apurar o nosso olhar.
Neste último semestre de curso, para produzir o meu TCC, é fundamental a análise feita em cima dos dados que possuo, registrados a partir do meu olhar, sobre as experiências, que ocorrera no estágio.
Agora percebo com clareza, a importância destes exercícios que treinaram o olhar, para as observações e os registros das várias situações em sala de aula, onde pude constatar se houve ou não, por exemplo, aprendizagens, através da metodologia (PAs) proposta.
Ao desenvolver as primeiras escritas para o TCC, ao ler o livro do autor escolhido e os artigos, também estou diante do registro sob o olhar de uma outra pessoa, cabendo a mim, analisar, concordando ou não.
Bom, com o passar de algum tempo, posso até mudar de opinião, como já mudei sobre outras coisas, mas neste momento, desconfio de tudo que leio e que ouço, pois o ato de registrar puro e simplesmente certo dado, quer seja escrito ou oral, é um grande desafio, talvez superado por poucos. Já que a maioria das pessoas coloca nas suas observações o seu olhar e consequentemente a sua própria forma de registrar, o que acha e entendeu que aconteceu, sendo que nem sempre o que se entende é aquilo que realmente é, comprometendo os dados em si, da pesquisa.
Por tudo isso repito, que olhar, observar e registrar é mesmo um grande desafio e talvez o maior do pesquisador que tem um trabalho de escrita a desenvolver, porque se não há certeza de que vimos o que vimos, mesmo considerando que as certezas são variáveis, os registros não serão fidedignos.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Focalizando as intenções do TCC, referencial teórico, expectativas, etc.

Para o grupo de orientandas, ao qual faço parte, o TCC já iniciou dia 09/08 e para este primeiro encontro, tínhamos que levar a pergunta central, ou seja, a pergunta do TCC elaborada, para discutirmos e tentarmos selecionar os conceitos.
Havia percebido até então, através de reuniões de uni docência, encontros educacionais, trabalho voluntário de monitoramento e da pratica docente no meu estágio, que as principais dificuldades (e por isso os maiores objetivos das séries iniciais) atuais da realidade escolar são a leitura e a escrita. Por isso, gostaria muito que o meu assunto para a formulação da pergunta central, ocorresse em torno destes conceitos, ficando da seguinte forma: É possível que ocorra a leitura e a escrita por prazer na escola?
Imediatamente recebi a orientação que a expressão “por prazer” não estava bem, por que “por prazer” é muito relativo, por depender da opinião individual. Percebendo isso, modifiquei para: Que mudanças a leitura pode provocar na escrita?
Mas, a pergunta ainda não estava boa, e modifiquei novamente para: Quais as mudanças que os projetos de aprendizagem podem provocar na leitura e na escrita?
Da mesma forma, recebi a orientação para “abandonar” tal pergunta, e continuar refletindo e argumentando...
Como o assunto de meu interesse eram os projetos de aprendizagem, que no meu estágio, ficou comprovado que contribuíram, principalmente, para o desenvolvimento da leitura e da escrita dos alunos... Confesso que fiquei um tanto inquieta, porque sempre pensei que para a elaboração do TCC, partiria de um assunto do meu interesse, relacionado com os dados da minha pesquisa, no caso do estágio já realizado.
Bem, mesmo assim resolvi ir em frente, segui conforme as orientações abandonando a pergunta, continuando no arrazoado e prestando muita atenção no problema, propus estas duas perguntas:
No que se diferencia uma prática pedagógica baseada na metodologia de Projetos de Aprendizagem?
Quais as aprendizagens dos alunos, através da prática pedagógica de projetos de aprendizagem?
Pesquisei alguns artigos e registrei em meu pbworks, mas ainda não decidi o autor e o livro porque como não recebi comentário (o prazo desta etapa é até 30/08) se umas destas perguntas servem para o meu TCC, tenho receio de que tenha que modificá-las, novamente.
Estou dedicando-me ao máximo, seguindo a orientação da minha supervisora, em reservar no mínimo 50 minutos por dia para o TCC e minhas expectativas são as de realizar um bom trabalho, onde eu consiga aprender e crescer muito.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Semana IX

Em momento algum comentei com os alunos que os PAs estavam sendo encerrados, em função, do término do meu estágio. Pelo contrário, falei várias vezes que os PAs podem ser infinitos e que não terminariam, até porque muitas perguntas estão surgindo, inclusive sugeri que fossem anotando para seguirem pesquisas, através de novos PAs, já que agora conhecem como funciona esta metodologia.
O que estou propondo não é encerramento de PAs, mas sim uma pausa para reflexões e trocas, a cerca dos conhecimentos e aprendizagens de conteúdos, adquiridos através do trabalho com PAs, neste período.

domingo, 13 de junho de 2010

Semana IX

Durante este período de estágio que está finalizando dia 15 de junho, apesar de não ser pedagogicamente recomendado, como tenho 27 alunos distribuídos em 9 grupos desenvolvendo PAs, para conseguir proporcionar um melhor acompanhamento, optei por receber os grupos em minha casa nos feriados e sábados.
Organizei 2 horas para atendimento individual a cada grupo, distribuindo-os das 9 as 11 h da manhã, das 14 as 16 h e das 16 as 18 h. Todos os 9 grupos estiveram na minha casa por 2 vezes.
Na 1ª rodada, sugeri aos alunos a pesquisa na internet, a digitação e postagens em seus respectivos blogs.
Na 2ª rodada, os objetivos foram mais focados na seleção de tópicos dos textos produzidos por cada grupo, na seleção de figuras e produção de desenhos, na organização de cartazes e nas descobertas de experiências, focando a apresentação pretendida (para a turma) de cada grupo sobre o seu PA.
Na 1ª semana de estágio, solicitei juntamente com a minha professora titular, uma reunião com os pais, onde apresentei a minha proposta para estágio que era trabalhar a arquitetura pedagógica de projetos de aprendizagem.
Mesmo assim, considero que foi fundamental o acompanhamento dos pais e mães quando traziam e buscavam seus filhos (meus alunos) em minha casa. Pois, oferecia-lhes um cafezinho, e aproveitava para explicar um pouco mais detalhado sobre os PAs das crianças, meu diário on line (pbworks), meu portfólio, os blogs dos alunos... Enfim falava da metodologia.
Os pais encantaram-se mais ainda e seus comentários são de que os filhos (meus alunos) chegam em casa, depois da aula, muito felizes, motivados e com muita vontade de contar sobre suas descobertas
Esses encontros fora do horário de aula, em momentos diferentes dos PAs foram muito importantes, porque serviram para que eu percebesse de forma mais precisa, as transformações de cada aluno frente aos desafios propostos e as contribuições disso tudo para o amadurecimento e crescimento intelectual, individual e coletivo.

domingo, 6 de junho de 2010

Semana VIII

A cada apresentação de cada grupo, me surpreendo com a postura e seriedade com que tratam os projetos. Os interesses não partem somente dos que estão apresentando no momento, mas da turma em geral, que assiste e acompanha, questionando, argumentando e fazendo colocações, juntamente e perante o grupo.
Mas, um dos grupos que mais me impressionou foi o Grupo Cães, pergunta principal: “Quais tipos de plantas existem no Brasil e serve como comida?”, porque demonstraram autonomia na organização dos materiais, na busca por uma experiência para realizar em sala de aula, na aplicação de uma atividade e
principalmente na demonstração das aprendizagens ocorridas.

domingo, 30 de maio de 2010

Sétima Semana de Estágio.

Considero que foi mais um dos momentos importantes para o meu crescimento pessoal e profissional vivenciados nesta trajetória, a visita e reunião com a supervisora Marie Jane, onde tratamos sobre a minha prática enquanto estagiária e estudante do curso em Pedagogia pela UFRGS,
Apesar de ter desenvolvido como aluna dois PAs durante o curso, percebo que estou aprendendo mesmo sobre esta metodologia, aplicando na prática com meus alunos. Somente agora entendo os comentários dos meus primeiros planos, no primeiro e segundo dia de aula, quanto aos conteúdos e atividades apresentar-se de forma “solta”.
Ao escolher e aplicar a arquitetura pedagógica dos projetos de aprendizagens, utilizei uma metodologia que permite articular os diversos conteúdos da escola.
Tenho nove grupos com nove PAs em uma única turma, o que permite abordar sobre conhecimentos diferentes, tais como, o grupo cães aprendeu o que é fotossíntese, além das descobertas para o seu PA; o grupo fadas e duendes aprendeu sobre os vertebrados, invertebrados e mamíferos, além das descobertas para o seu PA; o grupo dragões aprendeu sobre a localização dos estados brasileiros, além das descobertas do seu PA; o grupo pássaros aprendeu sobre animais domésticos e silvestres; os outros grupos desenvolveram PAs sobre animais marinhos, vulcões e répteis, e adquiriram outras aprendizagens também.
Outro fator importante que também vem me chamando à atenção no comportamento dos alunos, é que os grupos se interessam em saber sobre as pesquisas, uns dos outros. Por isso mesmo a partir de amanhã, cada grupo terá espaço para apresentar seus PAs com suas pesquisas e demais materiais para toda turma, já que é interesse de todos.
Assim venho a concluir que cada grupo ao desenvolver pesquisa em busca de resposta, soluções e confirmações de suas certezas para o seu PA, acabou aprendendo por descoberta uma infinidade de saberes, sendo que alguns fazem parte dos conteúdos escolares e outros que estão relacionados a eles.

domingo, 23 de maio de 2010

Sexta semana de estágio.

Nesta sexta semana de estágio, já é possível identificar, com maior clareza as mudanças de postura (positivas) da minha professora titular e dos meus alunos, a partir do trabalho desenvolvido com os PAs, ao longo da trajetória (desde a primeira semana de estágio).
As crianças estão conseguindo amadurecer a idéia da oportunidade que estão tendo de pesquisar sobre um tema de seu interesse e de quais contribuições isto trará para a sua formação.
A professora titular mostra um outro olhar diante as movimentações da turma durante as aulas que trabalham os PAs. Demonstra interesse e vontade de realizar este trabalho no ano que vem nas suas próximas turmas. A estranheza que demonstrava inicialmente sobre a metodologia dos PAs, está sendo superada dia a dia, pela observação e constatação de que é viável, é possível e de que realmente os alunos aprendem vários conteúdos da escola, entre tantos outros que surgem de forma inesperada como, ler, interpretar, pesquisar, construir, produzir, cooperar, colaborar entre tantos outros, além do acesso a utilização das ferramentas tecnológicas na internet como os Blogs que criei para cada grupo da turma.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

PAs na sala de aula.

É um desafio diário trabalhar com PAs na minha turma.
Os motivos são vários, desde a postura tradicional da escola, a realidade educacional a que as crianças estão habituadas, chegando até a precariedade do Labin.
A internet é péssima, os computadores na maioria não funcionam, e por isso tenho que levar os alunos, no máximo de três grupos por vez. Fico correndo feito louca nos corredores da escola, me dividindo entre a minha sala onde fica o restante da turma e o Labin, que ficam bem distantes. A minha professora titular tem me dedicado grande apoio moral, porém não se disponibiliza a ficar com alguns grupo no Labin por se sentir insegura com as tecnologias e na sala de aula também se sente insegura com os PAs, ela tem medo de atrapalhar intervindo de forma equivocada devido a postura tradicioanal que sempre teve ao longo de sua carreira. Resumindo, estou sozinha, ou melhor os PAs estão sendo construídos entre nós, eu e alunos.
Há momentos que tenho vontade de desistir dos PAs, apesar do ponto que meus alunos conseguiram chegar, não porque não acredito nesta metodologia, mas pelas dificuldades e por me sentir muito sozinha para compartilhar tantos anseios diários. Apesar de estar sempre procurando pessoalmente as minhas colegas de curso para conversar e trocar idéias, além das professoras e tutoras virtualmente.
É muito bonito e satisfatório desenvolver um trabalho tão inovador como os PAs e ver as aprendizagens dos meus alunos através disso. Mas ao mesmo tempo, como estagiária, está sendo exaustivo.
Sexta-feira, dia 17/05, levei meus alunos para uma Lan House aqui próximo, a única que me fez um preço acessível, já que sou eu quem pago. Fiz a locação para 2 horas (das 14 horas as 16 horas), pois é minha vontade conseguir levar todos os grupos a trabalhar ao mesmo tempo na internet, já que na escola até agora não foi possível. É difícil de acreditar, mas utilizamos a Lan House apenas 1 hora, porque simplesmente FALTOU LUZ".
Como já disse e repito: É MUITO DIFÍCIL INOVAR quando se tem um prazo determinado, diante de tantas impossibilidades e tantos obstáculos do cotidiano.
Mas, como me considero uma pessoa otimista e empreendedora, não desisto e continuarei com os PAs, lutando pelas conquistas dia a dia, objetivando uma educação melhor, porque é nisso que acredito que o trabalho com os PAs vem a proporcionar.
Até mais.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Acredito no trabalho com PAs...

Na escola onde realizo meu estágio, uma das professoras me abordou hoje me questionando sobre a possibilidade dos projetos de aprendizagens serem apenas mais um método sem eficácia alguma, como outros que já surgiram, porém visando lucros a alguém ou a um grupo de pessoas.
Registro aqui no que acredito e o que respondi a professora:
Penso que os projetos de aprendizagens dão oportunidades aos alunos e professores de ensinarem e aprenderem diversificadamente, construindo mutuamente redes de relações que podem se estender infinitamente. Estamos na era do conhecimento, onde as crianças perguntam muito mais cedo, como também tem fácil e rápido acesso as informações que respondam a tais perguntas. Todos os professores tem condições de trabalhar com PAs, basta querer e incentivar a curiosidade e a inventividade dos alunos.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Como venho desenvolvendo os Projetos de Aprendizagens na minha turma de estágio. (Turma 32 Escola Angelina).

É surpreendente a evolução dos grupos, o empenho e vontade com que realizam as pesquisas. Os alunos demonstram comprometimento com os PAs e se cobram mutuamente por participação, colaboração, coleguismo e generosidade na partilha das idéias.
Etapas já realizadas:
1)Os alunos falaram (oralmente) suas curiosidades enquanto as listava no quadro; porém não deu certo, pois eram perguntas factuais e repetidas, que não dariam PA.
2)Então fiz uma “caixa das curiosidades”, cada aluno listou suas curiosidades “secretamente” e colocou na caixa;
3)Abrimos a “caixa das curiosidades” e juntos fomos listando num papel cartolina;
4)Após, os alunos foram agrupados por interesse;
5)Formularam pergunta norteadora, também chamei de investigativa e principal, pois apresentavam muitas dificuldades para compreender.
6)Reformularam a pergunta permanecendo no mesmo assunto porque constataram que do jeito que estava tinha resposta pronta. Apenas um grupo mudou radicalmente de “Porque os leões comem carne crua?” para “Quais tipos de plantas existem no Brasil e elas servem como comida?”.
7)Listaram as certezas e dúvidas, porém apresentaram muitas dificuldades. As certezas no máximo 1, alguns grupos não tinham nenhuma; para listagem das dúvidas foi bem pior, pois apresentavam como dúvidas a mesma pergunta norteadora. Considero que este foi um obstáculo muito grande para a minha turma, pois ficamos neste impasse de 2 a 3semanas.
8)Mudei de estratégia e pedi que listassem as perguntas secundárias a partir da pergunta principal (pergunta norteadora) e deu certo.
O problema é que devido ao impasse para as definições de duvidas e certezas o momento de iniciar pesquisas demorou muito e os alunos estavam ansiosos demais. Quando puderam iniciar pesquisa, pesquisavam sobre tudo que tinha a ver com o assunto, tornando-se muito amplo.
8)Percebi que precisavam refletir sobre suas descobertas nas pesquisas quanto às perguntas secundárias (que se tornaram as dúvidas), então os orientei para produzirem o 1° texto do grupo sobre as informações e descobertas obtidas nas pesquisas.
9)Pedi que analisassem se no texto elaborado havia respostas para as perguntas secundárias (dúvidas) dos grupos.
10)Sugeri uma pausa, para a produção de uma breve reflexão em grupo, sobre como estava sendo o trabalho com os PAs, como se sentiam e quais suas expectativas.
11)Retomaram e observaram nos textos que as descobertas foram relevantes para suas curiosidades e que trouxeram aprendizagens inesperadas. Porém, a maioria das perguntas secundárias (dúvidas) de cada grupo não foram respondidas, então seguem pesquisa em busca de informações que respondam.
Os grupos Cobras Venenosas, Fadas e Duendes, Borboletas terminaram de pesquisar hoje sobre as perguntas secundárias e produziram o 2°texto. Pretendo orientá-los para a busca das confirmações para suas certezas, para então finalizarem com a produção da síntese.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Qual a idade ideal para desenvolver PAs...

Antes de iniciar o estágio, questionava-me se realmente seria possível desenvolver aprendizagens por projetos com alunos de 3° ano, já que havia tido a experiência como aluna, somente na idade adulta, e mesmo assim encontrei muitas dificuldades.
Procurei algum embasamento teórico e obtive algumas respostas quanto a faixa etária ideal para se realizar os PAs e na prática docente consegui comprovar que é possível mesmo desenvolver com alunos das séries iniciais, entre 1ª e 4ª série. Pois, as crianças têm capacidade e condições de formular inúmeras questões por ser justamente esta uma fase de suas vidas onde perguntam e experimentam sobre tudo, arriscando-se sem medo.

domingo, 2 de maio de 2010

Apoio e incentivo...

Penso que seria necessário um maior apoio e incentivo da instituição escolar, no sentido de trabalhar com PAs, por proporcionar ensinos e aprendizagens diversificadas as muitas turmas numerosas, da atual realidade.
Resolvendo a massificação do ensino, onde o educador planeja igualmente para uma turma inteira, esperando determinada e única resposta.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Perguntas...

É impressionante como as crianças sabem perguntar e como classificam se a pergunta é boa ou não para a pesquisa. Percebi isso na turma, logo após os alunos se dividirem em grupos por interesse.

domingo, 25 de abril de 2010

PAs

Sobre os PAs na sala de aula, constatei esta semana na minha turma, como esta metodologia causa desestabilidade e desacomodação, o que considero fator positivo para o desenvolvimento intelectual. Mesmo ainda em séries iniciais, não é comum aos alunos ter a oportunidade de escolher uma curiosidade particular para estudar, através de pesquisa. Penso que o trabalho com PAs, permite ao aluno adquirir autonomia, pela possibilidade de investigação, interação e cooperação, contribuindo para o seu melhor desempenho nas outras disciplinas, independente dos conteúdos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Estágio...

Refletindo ainda sobre as arquiteturas pedagógicas, uma coisa é ler o material das autoras e perceber as arquiteturas aplicadas conosco no decorrer do nosso curso, como na trilha da Interdisciplina de Psicologia. Outra coisa é aplicar na sala de aula, já que durante dois semestres desenvolvemos somente PAs, mas não aprendemos a desenvolver arquiteturas pedagógicas para nossos supostos alunos. Eu, particularmente nunca tinha ouvido falar no termo “arquitetura pedagógica” antes do início deste semestre. Até semana passada estava muito angustiada, pois fiz a leitura do texto “Arquiteturas pedagógicas para a educação a distância” inúmeras vezes e só reconhecia a arquitetura de projetos de aprendizagem, estudadas em semestres anteriores. Tamanha foi minha surpresa, ao deparar-me com os trabalhos realizados pelas alunas do Pólo de Alvorada “Atividades Desafiadoras”, me parece que no semestre VII.
Hoje, eu e as colegas Sandra Evaldt e Elizete Borges, nos reunimos para discutir e trocar idéias, sobre os exemplos das colegas de Alvorada e foi bem produtivo. Fiquei encantada, em especial, pelos textos coletivos e pelas atividades desafiadoras do lixo e da planta da casa. Mesmo assim, continuo muito angustiada, por medo de não conseguir cumprir a proposta do estágio, quanto as arquiteturas, diferente do PA que mesmo com as dificuldades da realidade da escola e com os embates devido ao estilo tradicional desta, pelo menos é uma metodologia com a qual trabalhei durante o curso.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Arquiteturas Pedagógicas para o estágio

Ao pensar na principal arquitetura pedagógica para o meu estágio, optei pela “arquitetura de estudo de caso ou resolução de problema”, pelas suas características se adequarem ao desenvolvimento das competências que objetivo aos meus alunos, através dos conteúdos, que pretendo trabalhar.
É muito significativo o suporte telemático evidenciado neste tipo de arquitetura, me proporcionando criar e utilizar um “Blog dos Alunos” para a autoria de casos, um fórum para questionamentos e embates, o uso dos sites já existentes para a pesquisa, os registros das descobertas e o feedback aos alunos.
Todos estes espaços contribuirão para promover o seu reconhecimento e a sua valorização na sua individualidade, estreitamente relacionados aos seus pertencimentos a grupos institucionais distintos, como família, comunidade, culturas, religião etc. Pois, a identidade é um “produto das relações com os outros” (Wallon), ou seja, todo o ser humano está povoado de grupos internos na sua história, que permanecem de forma inconsciente, mas estão presentes quando realizamos uma tarefa ou quando executamos uma ação.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Seminário Integrador Eixo VIII ESTÁGIO

Tenho grandes expectativas em relação ao estágio e pretendo realizar um bom trabalho juntamente com a minha turma de 3° ano das séries iniciais.
No turno da tarde, durante esta semana, realizei as observações na sala de aula, analisando os trabalhos desenvolvidos pela professora, como também, o rendimento e aprendizagens dos educandos, para então partir para o planejamento do estágio. Já conhecia a maioria destes alunos do ano passado, quando substitui a professora, em algumas ocasiões.
Acredito que todas as interdisciplinas estudadas ao longo deste curso de Pedagogia, nos darão suporte e contribuirão de forma significativa para a construção do planejamento. Mas, em especial as Interdisciplinas de Ciências, Matemática, Estudos Sociais, Linguagem e Didática, trouxeram práticas de atividades para realizar em sala de aula, as estratégias de como contextualizar e ao mesmo tempo, de como abranger as áreas do conhecimento que consideramos necessárias aos alunos.
Ao ler o texto “Arquiteturas Pedagógicas para a educação à distância”, das autoras Carvalho, Nevado e Menezes, observei que nossas aprendizagens durante o curso, foram implementadas e desenvolvidas através de arquiteturas pedagógicas de projetos de aprendizagem, quando realizamos os PAs; de aprendizagem incidente, quando trabalhamos com uma trilha psicanalítica na Interdisciplina de Psicologia no Eixo II; em trabalhos da Interdisciplina de Necessidades Educacionais Especiais, Artes, Música, Representação do mundo pela Matemática e pelas Ciências Naturais, entre outras Interdisciplinas.
E agora chegou a nossa vez de pensarmos e planejarmos ações para aplicarmos com nossos alunos, a partir das arquiteturas pedagógicas, evidenciando as suas características para atingir as competências objetivadas, neste período de estágio.
Mãos a obra!!